Sonhos
E nos meus sonhos, eu vejo
E nos meus sonhos, eu sinto
E nos meus sonhos, eu descubro
Só não sei se acredito.
Mas, como não acreditar em um sonho tão vivo?
Lágrimas escorreram dos meus olhos
Lágrimas de ódio, raiva, medo e decepção
Mas, sonhos, deveriam ser apenas sonhos.
Tão confuso que é difícil entender.
Tão confuso que eu não consigo distinguir.
E escondido, ele se vai
E escondido, ele faz
E vem pra mim e não diz
E esse meu querer saber
E esse seu não querer contar
E como eu posso ser tão importante
Se comigo ele não compartilha a vida
E ele vai dizer que eu não perguntei
Mas, certas coisas não precisam ser perguntadas
Certas coisas apenas precisam ser ditas.
Era o que eu esperava
E, então, foi por isso que quis ir
E por isso que eu senti seu coração se fechar
Era medo.
Se não queria ficar
Se não queria me ter
Era só me contar
Contar que suas mãos seguravam outras
Quero saber quantas vezes me deixou
Quantas vezes pra mim foi um não
Quantas vezes mentiu que se importou
Enquanto ia embora, para outros braços
Para outros abraços e carinhos
Enquanto em outros braços você estava
Lágrimas dos meus olhos saiam
E no meu desespero, eu cega fiquei
E ignorei o que eu senti.
Ignorei o que eu sabia.
Ignorei o que meu coração, ferido, me dizia.
E outros sonhos eu tive
E outros sonhos ignorei
E a tatuagem que eu vi
E como música, eu chorei
A melodia perdida da minha alma
E o último sonho
Uma rosa eu vi.
Uma festa, com música
Uma mensagem, um convite
Um filme.
Eu vi meu nome.
Eu vi dois, mais de dois.
Eu vi muitos.
E ainda não sei o que significa
Mas, tudo faz sentido
Tudo se encaixou.
E em momento algum o ódio tomou conta do meu coração
E em momento algum o amor que eu sinto me abandonou
E em momento algum eu não te aceitaria de volta
E em momento algum você se importou.
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